Por decisão da UNESCO de 27 de novembro de 2011, o FADO deixou de ser património exclusivo de Portugal, passando agora a património imaterial de toda a humanidade e a constar da lista dos sítios e monumentos portugueses que já haviam sido designados como património mundial, a saber:
Centro Histórico de Angra do Heroísmo (Açores), Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa), Torre de Belém (Lisboa), Mosteiro da Batalha (Batalha), Convento de Cristo (Tomar), Centro Histórico de Évora (Évora), Mosteiro de Alcobaça (Alcobaça), Paisagem cultural de Sintra (Sintra), Centro Histórico do Porto, Sítios de arte rupestre do Vale do Côa, Floresta Laurissilva da ilha da Madeira, Centro Histórico de Guimarães, Região vinhateira do Alto Douro e Paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico (Açores)
Conforme artigo publicado na edição de 26.11.2011 do jornal Público, a designação de património imaterial da UNESCO tem por base a proteção do património e das tradições que tornam cada país diferente e único no mundo.
Indica igualmente que o património cultural imaterial não se resume apenas aos monumentos e colecções de objectos, mas abrange também as tradições, expressões de vida, conhecimentos e aptidões que constituem a cultura e a identidade de cada país. Características que colocaram o fado entre as sete candidaturas mais recomendadas pelos peritos da UNESCO, que o consideram com um género de grande versatilidade poética e musical, com um forte sentimento de pertença e ligação a Lisboa, podendo contribuir para futuras interacções com outros géneros musicais.
Parabéns a todos nós portugueses e muito especialmente às instituições e ao meio artístico que se uniram em torno da candidatura que levou à classificação do Fado como Património Imaterial da Humanidade.
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